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Quanto Tempo De INSS Pago Para Ter Direito Ao Auxílio Doença

Para ter direito ao Auxílio Doença do INSS, é necessário ter no mínimo 12 meses de contribuição comprovada.

Para ter direito ao Auxílio-Doença pelo INSS, é necessário ter contribuído por um período mínimo conhecido como carência, que é de 12 meses. Isso significa que o trabalhador deve ter efetuado contribuições mensais ao INSS por pelo menos um ano antes de solicitar o benefício. Essa regra vale para a maioria dos casos, exceto para aqueles que sofreram acidentes de qualquer natureza ou doenças graves listadas em lei, que dispensam a carência.

Vamos detalhar como funciona o requisito de carência para o Auxílio-Doença, explicando as situações em que ele é exigido e as exceções que permitem o benefício mesmo sem esse tempo mínimo de contribuição. Também abordaremos como calcular o período de contribuição necessário, quais documentos apresentar para comprovar o tempo e quais são os procedimentos para solicitar o benefício no INSS. Além disso, destacaremos as particularidades para segurados especiais, trabalhadores avulsos e casos de doenças graves, para que você compreenda plenamente seus direitos e saiba como garantir o Auxílio-Doença de forma correta.

O que é carência para o Auxílio-Doença?

Carência é o número mínimo de contribuições mensais que o trabalhador precisa ter para poder solicitar certos benefícios do INSS, incluindo o Auxílio-Doença. Para este benefício, o valor padrão exigido são 12 contribuições mensais, que correspondem a um ano de trabalho formal com recolhimento ao INSS.

Exceções à carência de 12 meses

  • Acidentes de qualquer natureza: Nestes casos, não é necessária a carência, o trabalhador pode solicitar o benefício a qualquer momento desde que comprove o acidente.
  • Doenças graves listadas: Algumas doenças como tuberculosis ativa, hanseníase, cegueira, AIDS, entre outras constantes na lei nº 8.213/91, isentam da carência.

Como comprovar o tempo de contribuição para o Auxílio-Doença

Para calcular o tempo de contribuição, é necessário apresentar documentos como:

  • Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
  • Guia da Previdência Social e comprovantes de pagamento de contribuição;
  • Extrato do CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), que reúne todas as contribuições feitas ao INSS;
  • Declaração do empregador para trabalhadores formais e documentos específicos para contribuintes individuais e autônomos.

O INSS utiliza essas informações para verificar se o segurado cumpriu a carência exigida e está apto a receber o Auxílio-Doença.

Dicas para agilizar a análise do benefício

  1. Mantenha seus documentos atualizados e organizados;
  2. Utilize o extrato do CNIS disponibilizado pelo INSS como base para conferir seus períodos de contribuição;
  3. Em caso de dúvidas sobre o cálculo da carência, consulte um advogado ou especialista previdenciário;
  4. Apresente laudos médicos detalhados e recentes para comprovar a incapacidade para o trabalho.

Regras de Carência do INSS Para Auxílio-Doença

Para garantir o direito ao auxílio-doença, é fundamental entender as regras de carência estabelecidas pelo INSS. A carência refere-se ao número mínimo de contribuições mensais que o segurado precisa ter feito para ter acesso ao benefício.

De modo geral, o INSS exige que o trabalhador tenha contribuído por pelo menos 12 meses para poder solicitar o auxílio-doença. Essa regra vale para a maioria dos casos, exceto em situações específicas como acidentes de trabalho ou doenças profissionais, onde não há carência.

Entenda a Carência para Auxílio-Doença

  • Carência padrão: 12 contribuições mensais.
  • Exceções sem carência: acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, afastamento por acidente de qualquer natureza.
  • Contribuições descontínuas: mesmo que as contribuições não sejam consecutivas, desde que o total atinja 12 meses, o benefício pode ser solicitado.

Exemplo Prático

João trabalhou como pedreiro e contribuiu regularmente por 10 meses. Ele sofreu um acidente de trabalho no 11º mês e precisou se afastar. Apesar de não ter atingido as 12 contribuições, ele tem direito ao auxílio-doença sem cumprir carência, pois acidentes de trabalho são exceção à regra.

Casos Específicos e Estatísticas

Segundo dados oficiais do INSS de 2023, cerca de 15% dos auxílios-doença concedidos são em decorrência de acidentes de trabalho, onde a carência não é exigida. Isso reforça a importância de conhecer as nuances da carência para garantir o acesso ao benefício.

Recomendações para Contribuintes

  1. Mantenha suas contribuições em dia: evitar interromper o recolhimento para garantir o tempo necessário.
  2. Documente acidentes e doenças profissionais: para facilitar o processo de comprovação junto ao INSS.
  3. Procure orientação especializada: em casos de dúvidas, um advogado previdenciário pode ajudar a assegurar seus direitos.

Tabela Comparativa de Carência para Benefícios Previdenciários

BenefícioCarência MínimaExceções
Auxílio-Doença12 contribuiçõesAcidentes de trabalho e doenças profissionais (sem carência)
Aposentadoria por Invalidez12 contribuiçõesAcidentes de trabalho (sem carência)
Auxílio-AcidenteSem carênciaAplica-se a todos os casos

Perguntas Frequentes

Qual é o tempo mínimo de contribuição ao INSS para ter direito ao auxílio-doença?

É necessário ter contribuído por pelo menos 12 meses antes de solicitar o auxílio-doença, salvo em casos de acidentes ou doenças graves.

Se eu estiver desempregado, ainda posso ter direito ao auxílio-doença?

Sim, se tiver qualidade de segurado, que pode ser mantida por até 12 meses após o fim da contribuição.

Como é feita a comprovação do tempo de contribuição para o INSS?

O INSS verifica os registros de contribuições pelo CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais).

O auxílio-doença é pago desde o primeiro dia de afastamento?

O pagamento começa a partir do 16º dia de afastamento para empregados, sendo os primeiros 15 dias pagos pelo empregador.

Qual documentação é necessária para solicitar o auxílio-doença?

É preciso apresentar documentos pessoais, comprovantes de contribuição e atestado médico que comprove a incapacidade.

O que acontece se o tempo de contribuição for menor que 12 meses?

Normalmente, o benefício não é concedido, salvo as exceções previstas em lei, como acidentes de trabalho.

Pontos-chave sobre Tempo de INSS e Auxílio-Doença

  • Tempo mínimo de contribuição: 12 meses para auxílio-doença comum.
  • Exceções: Não é exigido carência em casos de acidente de trabalho ou doenças graves.
  • Qualidade de segurado: Mantida por 12 meses após última contribuição (prazo pode variar).
  • Período de carência: Carência é o número mínimo de contribuições necessárias para conseguir o benefício.
  • Início do pagamento: Após 15 dias de afastamento, pagos pelo empregador; INSS paga a partir do 16º dia.
  • Documentação necessária: RG, CPF, carteira de trabalho, comprovantes de contribuição e atestado médico.
  • Consulta: Pode-se consultar o CNIS pelo site Meu INSS para conferir seus dados de contribuição.
  • Solicitação: Benefício solicitado pelo portal Meu INSS ou nas agências de atendimento.
  • Perícia médica: Avaliação obrigatória para comprovar incapacidade temporária para o trabalho.

Se gostou dessas informações, deixe seu comentário abaixo e não deixe de conferir outros artigos em nosso site que podem ajudar você a entender melhor seus direitos previdenciários.

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