Quem Dá Entrada No INSS: Empresa Ou Empregado Saiba Aqui!

Quem dá entrada no INSS geralmente é o próprio empregado, garantindo direitos e benefícios essenciais à sua segurança social.

A responsabilidade por dar entrada no INSS pode variar conforme o tipo de benefício e a situação do trabalhador, mas, em geral, a solicitação inicial pode ser feita tanto pelo empregado quanto pela empresa. Normalmente, para benefícios relacionados ao trabalhador, como auxílio-doença ou aposentadoria, o próprio segurado pode realizar o requerimento diretamente junto ao INSS, seja pela internet, por aplicativo ou presencialmente. Entretanto, em casos específicos, como auxílios por acidente de trabalho, a empresa pode ter um papel importante ao fornecer documentos e informações necessárias para a solicitação.

Este artigo irá esclarecer detalhadamente quem deve dar entrada no INSS em diferentes situações, explicando o procedimento adequado para empregado e empresa. Vamos abordar as obrigações de cada parte, os canais oficiais para o requerimento e quais documentos são fundamentais para que o processo seja realizado de forma correta e ágil. Além disso, destacaremos dicas sobre como facilitar o atendimento e evitar erros comuns na solicitação dos benefícios previdenciários.

Quem pode dar entrada no INSS: empregado ou empresa?

Na prática, o segurado (empregado, contribuinte individual, empregado doméstico, etc.) é o principal responsável por dar entrada em seus benefícios previdenciários, como aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade, entre outros. Atualmente, o INSS oferece diversas formas de requerimento digital, facilitando a vida dos segurados, que podem fazer o pedido pelo portal Meu INSS ou pelo aplicativo oficial.

Por outro lado, a empresa tem um papel coadjuvante, mas fundamental, principalmente em situações que envolvem benefícios relacionados a afastamentos por doença ou acidente do trabalho. É ela quem deve comunicar o afastamento ao INSS por meio da Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) e fornecer o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) para comprovar as condições de trabalho, quando solicitado.

Quando a empresa deve agir?

  • Auxílio-doença acidentário: a empresa deve encaminhar a comunicação de acidente do trabalho (CAT) para o INSS em até um dia útil após o acidente.
  • Documentação comprobatória: fornecer atestados médicos, PPP e informações que comprovem a relação de emprego e condições do trabalho.
  • Contribuições: garantir o correto recolhimento das contribuições previdenciárias para que o empregado tenha direito aos benefícios.

Quando o empregado deve dar entrada no INSS?

  • Requerimento de benefícios: aposentadoria, auxílio-doença comum, salário-maternidade, entre outros.
  • Atualização cadastral: manter os dados no Meu INSS sempre atualizados para facilitar o atendimento.
  • Agendamento de perícia médica: quando for necessário para avaliação do benefício solicitado.

Dicas para facilitar o processo de entrada no INSS

  • Organize toda a documentação: carteira de trabalho, CPF, RG, comprovantes de contribuição, atestados médicos e outros documentos essenciais.
  • Use o portal Meu INSS: acesse pelo computador ou celular para acompanhar seu pedido e evitar deslocamentos desnecessários.
  • Solicite auxílio da empresa: peça sempre que precisar de documentos ou informações relacionadas ao seu vínculo empregatício.
  • Esteja atento aos prazos: especialmente para comunicação de acidentes ou atrasos no requerimento para não perder direitos.

Diferenças Entre Recolhimento Pelo Empregador e Pelo Próprio Trabalhador

Quando falamos em contribuição previdenciária, é fundamental entender as distinções entre o recolhimento feito pelo empregador e aquele realizado pelo próprio trabalhador. Essas diferenças impactam diretamente na forma como o benefício do INSS será concedido, além de influenciar no planejamento financeiro e na segurança jurídica de ambas as partes.

Recolhimento pelo Empregador

Normalmente, o empregador é o responsável por realizar a retenção e o recolhimento da contribuição previdenciária sobre o salário do empregado. Essa modalidade é comum para trabalhadores regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

  • Automatização: O desconto é feito diretamente na folha de pagamento, tornando o processo mais prático e transparente.
  • Regularidade: As contribuições são recolhidas mensalmente, garantindo o custeio contínuo dos direitos previdenciários.
  • Segurança para o trabalhador: Ao não precisar se preocupar com o pagamento, o empregado tem a garantia de que seus direitos previdenciários estarão em dia.

Exemplo prático:

Um trabalhador que recebe R$ 3.000,00 tem o desconto do INSS direto no salário. O empregador recolhe o valor correspondente ao INSS, que varia de acordo com a faixa salarial — podendo oscilar entre 7,5% e 14% conforme a tabela vigente. Esse processo é transparente e elimina riscos de atraso ou ausência de pagamento.

Recolhimento pelo Próprio Trabalhador

Já trabalhadores autônomos, contribuintes individuais ou MEIs (Microempreendedores Individuais) devem fazer o recolhimento da contribuição diretamente ao INSS, através da Guia da Previdência Social (GPS).

  • Responsabilidade direta: O trabalhador deve calcular e pagar sua contribuição mensalmente, respeitando os prazos estipulados para evitar multas e juros.
  • Variedade de alíquotas: Dependendo da categoria (como contribuinte individual ou facultativo), as alíquotas podem variar entre 5% e 20% sobre o salário de contribuição.
  • Importância da organização financeira: Para evitar problemas futuros, é essencial manter os pagamentos em dia, garantindo a cobertura previdenciária.

Exemplo prático:

Um motorista autônomo que deseja garantir aposentadoria por tempo de contribuição deve pagar mensalmente o valor correspondente a 20% do seu rendimento declarado. Se ele ganhar R$ 2.500,00 por mês, a contribuição será de R$ 500,00. É recomendado fazer o pagamento até o dia 20 do mês seguinte para não acumular multas.

Tabela comparativa das principais diferenças

AspectoRecolhimento pelo EmpregadorRecolhimento pelo Próprio Trabalhador
ResponsabilidadeEmpregadorTrabalhador autônomo/contribuinte individual
PeriodicidadeMensal, descontado na folhaMensal, via GPS
Alíquotas7,5% a 14%, conforme faixa salarial5%, 11% ou 20%, dependendo da categoria
FacilidadeMais simples, descontado automaticamenteRequer controle e organização financeira
Risco de inadimplênciaBaixo, pois o empregador fica responsávelElevado, por depender do próprio contribuinte

Dicas para manter sua contribuição em dia

  1. Empregados: Verifique o demonstrativo de pagamento para confirmar o desconto correto do INSS.
  2. Contribuintes individuais: Use aplicativos oficiais da Receita Federal ou do INSS para emitir a GPS e monitorar seus pagamentos.
  3. Planeje seus pagamentos: Mantenha uma reserva financeira para garantir que as contribuições não atrasem.
  4. Procure orientação: Em caso de dúvidas, consulte um contador ou um especialista em Direito Previdenciário para evitar erros que possam prejudicar seu benefício.

Entender essas diferenças é crucial para garantir que você esteja contribuindo corretamente e, assim, assegurar seus direitos futuros junto ao INSS.

Perguntas Frequentes

Quem é responsável por dar entrada no INSS?

A empresa é responsável por encaminhar a documentação e realizar as contribuições ao INSS para seus empregados.

O empregado precisa fazer algo para garantir o benefício do INSS?

O empregado deve manter seus documentos atualizados e pode acompanhar o andamento do processo pelo site ou aplicativo do INSS.

Posso dar entrada no INSS sozinho?

Sim, o trabalhador pode solicitar benefícios diretamente pelo Meu INSS, mas a empresa deve garantir as contribuições regulares.

Quais documentos são necessários para dar entrada no INSS?

Documentos pessoais, carteira de trabalho, comprovantes de contribuição e declaração da empresa são essenciais para o processo.

O que fazer se a empresa não der entrada no INSS?

O trabalhador pode fazer a solicitação diretamente no INSS e buscar orientação jurídica para regularizar a situação.

Quanto tempo leva para o INSS processar a solicitação de benefício?

O prazo médio é de até 45 dias, mas pode variar conforme a complexidade e a demanda no INSS.

Resumo dos Pontos-Chave

  • Responsabilidade da empresa: enviar documentos e recolher contribuições para o INSS.
  • Direito do empregado: acompanhar o processo e solicitar benefícios quando necessário.
  • Documentação: CPF, RG, carteira de trabalho, comprovantes de pagamento, declaração da empresa.
  • Entradas alternativas: trabalhador pode solicitar diretamente via Meu INSS ou agendamento presencial.
  • Prazos: aproximadamente 45 dias para análise e concessão do benefício.
  • Problemas: caso a empresa não cumpra, o empregado pode buscar auxílio jurídico e recorrer ao INSS.

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